sexta-feira, 11 de março de 2011

É preciso domar o estresse!


Hoje em dia, o dermatologista não receita somente pomadas e remédios. A solução para boa parte dos problemas de pele está em mudar hábitos e reduzir os níveis de estresse e ansiedade, ou, ao menos, aprender a lidar com situações desagradáveis.
Este laço entre pele e sistema nervoso existe desde o ventre materno. No embrião, as duas estruturas são formadas a partir do mesmo elemento, o folheto ectodérmico. O desafio da ciência tem sido entender melhor como essa relação continua.
Sabe-se, por exemplo, que o estresse e a ansiedade podem facilitar a liberação de hormônios como adrenalina e cortisona, que atuam sobre as glândulas sebáceas e alteram a oleosidade da pele. Há também um neurotransmissor chamado alfa-MSH, que funciona como antiinflamatório na pele. Sua produção é coordenada pelo sistema nervoso central.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 30% das doenças cutâneas estão associadas a transtornos psíquicos, como vitiligo, acne, dermatite seborréica (caspa), psoríase, dermatite atópica, entre outras.
Com a maior expectativa de vida da população e o dia-a-dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com estes problemas.
Para evitar a influência das emoções negativas, os psicodermatologistas defendem que é preciso ter a mente saudável e preparada para mudanças. Podem ajudar pequenas modificações no dia-a-dia, como praticar esportes, dedicar-se a atividades prazerosas e uma boa noite de sono.
Lembre-se: Corpo sãomente sã!

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