terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dicas para manter a pele jovem e saudável

  • Uso regular do protetor solar: o uso de um protetor solar deve entrar nos hábitos diários o mais precoce possível. Para o dia-a-dia um fator de proteção 15 é suficiente, desde que não se tenha doenças cutâneas agravadas pelo Sol. Idealmente, o protetor deve ser aplicada 30 minutos antes de sair e reaplicado a cada 2 horas. A escolha do protetor envolve diversos fatores, e o mercado dispõe de várias apresentações: gel, loção, creme, fluido, tipo base – o veículo deve atender às necessidades individuais de cada tipo de pele.

Lembre-se: para uma exposição solar mais prolongada use fator de proteção solar acima de 15 (que deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição), chapéus e óculos de Sol com fator de proteção solar e evite os horários de maior incidência dos raios UV (10 às 16h).

  • Hidratação da pele: o ressecamento da pele é um dos primeiros sinais do envelhecimento cutâneo. Para combater esse ressecamento é muito importante o uso diário de hidratantes e alguns cuidados: evite banhos muito longos e quentes e o uso abusivo de sabonetes e agentes esfoliantes ou buchas. O uso de óleos durante o banho não substitui o uso dos hidratantes e devem ser aplicados antes ou no início do banho para impedir que a pele resseque - tanto a água como o sabonete retiram a gordura natural da pele, que é o nosso melhor hidratante.

O tabagismo é um dos principais fatores relacionados ao envelhecimento, uma vez que promove a liberação de uma grande quantidade de radicais livres – o resultado é uma pele opaca, sem vida e com maior propensão a rugas e flacidez.

  • Manter hábitos saudáveis: a prática de exercícios físicos regulares, uma alimentação saudável e equilibrada, o consumo de pelo menos 1,5 litro de água por dia e a redução do nível de estresse são peças-chave para um bom funcionamento do organismo, que refletirá numa pele mais jovem, bonita e radiante.

Cuide bem da sua pele!

Descomplicando a Dermatite de Contato

Dermatite ou eczema de contato representa 3,9% de todas as visitas aos consultórios dermatológicos, conforme senso realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Quando consideramos as dermatoses ocupacionais (as que ocorrem no ambiente de trabalho) este valor aumenta para 70%. Tal estatística mostra a importância desta doença. Mas, o que é a dermatite de contato?

Dermatite de contato é um termo utilizado para descrever processos irritativos da pele desencadeados por agentes externos. Os quadros podem ser decorrentes de contato tanto por substâncias cáusticas como por substâncias alérgenas. Com as substâncias causticas não há participação do sistema imune, existe lesão por ação direta da substância sobre a pele, logo o processo não é considerado “alérgico”. Por outro lado, nos casos desencadeados pelas substâncias alérgenas, o sistema imunológico é estimulado a “atacar” a pele e causar uma verdadeira “alergia”. Desta forma, poderíamos dividir a dermatite de contato em alérgica e não alérgica (ou por irritante).

Alguns fatores podem influenciar no surgimento da dermatite de contato, dentre eles: as características das substâncias, o local da pele afetada, o tempo e o tipo de contato, os fatores climáticos (humidade e temperatura), a luz solar, além de outros. Isto torna sua classificação clínica um pouco mais complexa. Então, de forma didática, podemos classificar a dermatite de contato (DC) da seguinte maneira:

DC por irritantes subjetivos – quadros leves que surgem após breve contato em áreas de pele fina, como a face;

DC por irritantes agudos – são substâncias com grande capacidade cáustica e decorre de um ou poucos contatos;

DC por irritantes cumulativos – decorre de exposição recorrente a irritantes “fracos”, que podem ser molhados (detergentes, solventes, sabões) ou secos (baixa humidade, calor, poeiras e pós);

DC alérgica – somente pode ocorrer após o primeiro contato com substância com capacidade de estimular o sistema imune;

Fotoalergias – quadros que são desencadeados ou agravados após exposição solar;

DC sistêmica – quando existe ingestão de uma substância em que houve sensibilização (exposição) prévia.

Com uma melhor compreensão sobre a definição e uma breve idéia da classificação fica mais fácil entender alguns conceitos. O primeiro e o mais questionado é sobre a indicação de testes diagnósticos. Não existe exame de sangue capaz de diagnosticar a dermatite de contato. O teste de contato é o exame de escolha para casos suspeitos, mas não é infalível. Além de não ser capaz de identificar casos desencadeados por irritantes, pode, em algumas situações, dar resultado falseado.

Na avaliação da dermatite de contato, o dermatologista é fundamental para o diagnóstico e, a aderência ao tratamento é essencial para o sucesso. A terapêutica se baseia, principalmente, no retirada da substância desencadeadora do quadro. Além de medidas de adequada proteção se necessidade inequívoca de reexposição à mesma. A medicação a ser utilizada dependerá do estágio em que a doença se encontra.

Prevenir é o melhor remédio!