terça-feira, 4 de agosto de 2009

Os "3R's" do Rejuvenescimento Facial

O rejuvenescimento facial é o ato de prevenir ou tratar o envelhecimento da face. Este é um fenômeno caracterizado pela perda da elasticidade da pele, pela queda dos tecidos, músculos e gordura, pelo crescimento das cartilagens e pela absorção óssea.

Seguindo a tendência mundial de tratamento global da face, um dermatologista norte-americano criou os 3R’s do rejuvenescimento facial, que resume perfeitamente as necessidades da pele envelhecida. São eles:

Renovar a pele

Renovar a pele significa tratar as manchas que se formam ao longo dos anos (principalmente pela exposição solar), atenuar as rugas mais superficiais e recuperar a maciez e o brilho do rosto. As técnicas mais indicadas são os peelings químicos, de Cristal e os lasers.

Relaxar os músculos

As rugas dinâmicas ou rugas de expressão se formam pela ação dos músculos durante a mímica facial. A toxina botulínica (popularmente conhecida como Botox®) é o tratamento mais eficaz, pois atua relaxando a musculatura desejada, suavisando as rugas já existentes e prevenindo a formação de novas rugas.

Recuperar o volume e redefinir os contornos faciais

Como conseqüência do envelhecimento, ocorre a degradação do ácido hialurônico natural da pele. Desta forma, o rosto perde volume e contorno. Surgem as rugas estáticas e os sulcos se tornam mais profundos. Os procedimentos recomendados neste caso são: o preenchimento com ácido hialurônico, que repõe volume perdido e preenche os sulcos, e a estimulção do colágeno (proteína que constitui os tecidos de sustentação da pele) com o ácido-l-polilático (Sculptra®), que remodela a face.

Um rosto jovem não é apenas aquele livre de rugas, mas com volume, contornos bem definidos, luminosidade e uniformidade. Portanto, o rejuvenescimento facial deve ser tridimencional e considerar o tratamento do rosto em sua totalidade. O resultado será um rejuvenescimento com equilíbrio, naturalidade e harmonia.

domingo, 2 de agosto de 2009

Unhas postiças e risco de câncer de pele

As unhas artificiais vem a cada dia se tornando mais populares. O seu uso é tanto para o aumento cosmético das unhas, assim como para proteção no caso de pessoas que têm o hábito de roe-las.

O problema é que para a aplicação de algumas destas unhas artificiais (como a de acrigel e de fibra de seda) utiliza-se um equipamento que emite radiação ultravioleta (UV). A composição da luz UV deste aparelho é semelhante ao das câmaras de bronzeamento (95% UVA e 5% UVB) assim como a quantidade de radiação recebida por metro quadrado.

Os fabricantes destas câmaras de emissão de luz UV para as unhas alegam que as lâmpadas servem para limpar as unhas, matar bactérias residuais e torna-las mais saudáveis. Os salões utilizam estas câmaras para a aplicação de unhas postiças, secagem de polimentos e sobre películas “protetoras”.

Atualmente, as câmaras de bronzeamento são consideradas fatores de risco para o surgimento de câncer de pele, como explicado em artigo anterior. Por analogia de raciocínio os procedimentos de unha que necessitam de exposição UV também devem ser considerados de risco para o surgimento de câncer de pele. Para corroborar com esta afirmação, foi publicado em conceituada revista de dermatologia - “Archives of Dermatology” de Julho de 2009 - relato de casos de câncer de pele nas mãos de pessoas que se expunham à câmara UV para as unhas.

Caso queira usar unhas postiças, não utilize métodos que precisem de exposição UV.